sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pensar..pensar..


Na Balada da Vida
Quando somos jovens, nossa relação com o tempo é muito diferente. Vivemos mais intensamente, não pensamos no amanhã e curtimos ao máximo as oportunidades que aparecem no momento.
As baladas, a escola, as paixões, os amigos, os namoricos, cinemas, atividades esportivas, tudo é tão bom que sobra pouco tempo para pensar no futuro. Afinal, eu não sei nem direito o que quero fazer da vida, quanto mais pensar no meu futuro, não é verdade?
Enquanto a maioria dos adolescentes e jovens pensam nisso como a única preocupação da vida, outros começam a construir o seu destino! Alguns estão preocupados, pois estão vendo que o mercado está difícil, os melhores empregos vão ficar apenas aos que se destacarem, as melhores faculdades só tem espaço para os mais focados, os melhores salários são reservados a poucos.
Hoje eu entrevistei um jovem de 16 anos, para uma vaga de estagiário em programação, que ainda no ensino médio, deu uma lição de vida e o único em anos que me falou algo assim. Estuda em uma escola pública, pois a sua família tem poucas condições. Perguntei para ele qual eram os sonhos dele para curto e longo prazo, ai ele retrucou:
“…não são sonhos! São projetos ainda não realizados. A curto prazo vou conseguir um estágio remunerado, que me permita comprar meu computador e livros para eu estudar. Assim que eu aprender o suficiente, irei conseguir um bom emprego e me tornarei gerente. Depois, um dia, vou abrir minha própria empresa de software.”
O que você acha que esse menino está fazendo? Ele aproveita a vida como qualquer adolescente normal, mas colocou na cabeça um foco para onde ele deve caminhar! Ele saiu do comum!!! E você?
Aproveite as férias e PENSE.... na sua vida para a construção do resto dos anos do seu futuro! Chega de ficar deixando para depois.
Quer ser advogado? Fale com conhecidos e veja quem pode conseguir para você uma semana vivendo dentro de um escritório de advocacia. Quer ser programador? Mande uma carta para uma empresa e peça para conhecer o ambiente e viver a profissão por alguns dias. Quem sabe até não experimentar isso por mais tempo? Isso vai ajudar você a começar a descobrir se realmente vale gastar tanto tempo para viver nessa profissão!
Não faça desse semestre uma vida de escola, balada, amigos. Tenha tudo isso, mas coloque seu futuro nesse programa também! Pare de perder tempo com bobeiras e comece hoje a fazer o que alguns demoram anos para descobrir.
Idade não tem nada a ver com capacidade. São coisas totalmente diferentes. Você pode HOJE focar naquilo que gostaria de ser AMANHÃ. Se for dar certo ou não, pelo menos você saiu do lugar e no mínimo conquistou experiência que fará muita diferença.
Viva para detonar!

VARINHA DE CONDÃO


VARINHA DE CONDÃO


SETEMBRO ESTÁ CHEGANDO...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A magia dos gibis nas aulas...


DICAS E ORIENTAÇÕES DE COMO UTILIZAR GIBIS NAS AULAS

* DICAS PRÁTICAS
O objetivo principal desses textos em classe é que as crianças possam se divertir com a leitura de histórias em quadrinhos. Conhecer mais e melhor as personagens e participar de suas histórias poderá ser uma aventura e tanto!
Deixar o acervo acessível é condição imprescindível para o trabalho, porém será importante conversar com as crianças sobre os cuidados a tomar. Não recortar, não rasgar, não amassar, não rabiscar, deverá ser combinado antes entre todos para a manutenção e durabilidade das publicações.
Os almanaques e gibis poderão ser separados por personagens e deverão ser dispostos de modo que as crianças possam ter autonomia em relação à sua leitura.
* ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Convidar os alunos a explorar, conhecer e ler muitas histórias em quadrinhos possibilitará que eles conheçam ainda mais as características desse gênero e possam tentar ler considerando aquilo que já sabem sobre o sistema de escrita. A linguagem visual desse portador de textos permite que utilizem as imagens como importante apoio para atribuir significado e tentar entender o que está escrito nos balões. Acompanhar a leitura do professor em voz alta, seguindo o texto em sua revista, é outra importante estratégia de trabalho (coordenar aquilo que é lido em voz alta com o texto escrito favorece muito os avanços das crianças em relação à leitura e à escrita.
Não esqueçam que esses momentos de leitura tanto poderão ser organizados de modo a valorizar a leitura autônoma dos alunos, como se constituir numa atividade permanente, que acontece, por exemplo, em dias fixos da rotina, uma ou duas vezes por semana.
Durante essas leituras, os alunos poderão estar sentados em suas carteiras, lendo sozinhos gibis diferentes, ou no caso de exemplares iguais, sentados em roda, organizados em duplas e acompanhando a leitura do professor.
*ALGUNS ENCAMINHAMENTOS QUE FAZEM TODA A DIFERENÇA
- Perguntar se os alunos conhecem as personagens;
- Fazer uma lista das personagens conhecidas;
- Conversar sobre as características delas - é importante saber, por exemplo, que a Magali é comilona para compreender por que aparece tanta comida em suas historinhas;
- Explorar os títulos, os nomes das personagens, as onomatopéias, o número que aparece nas páginas, as cores dos balões, sua ordem na leitura, etc.
- Após a leitura, será importante que os alunos possam conversar sobre o que leram, o que entenderam e se acharam ou não a história engraçada!
*OUTRAS SITUAÇÕES PODERÃO ENRIQUECER AINDA MAIS ESSA ATIVIDADE
-Ler a biografia de Maurício de Souza para conhecer o criador da turma da Mônica;
- Visitar o site da Turma da Mônica e acessar outras histórias em quadrinhos e jogos;
- Deixar que os alunos levem gibis para casa, para compartilhar a leitura com sua família nos finais de semana.
Fonte: Autor desconhecido



COMO ENSINAR O PRAZER DE LER
Rubem Alves
Não se pode ensinar as delícias do amor com aulas de anatomia e fisiologia dos órgãos sexuais. Se assim fosse, o livro "Cântico dos Cânticos", que está na Bíblia, nunca teria sido escrito. Não se pode ensinar o prazer da leitura com aulas sobre as ciências da linguagem. O conhecimento da gramática e das ciências da interpretação não faz poetas. Noel Rosa sabia disso e cantou: "Samba não se aprende no colégio...".Tomei o livro de poemas de Robert Frost e li um dos seus mais famosos poemas. "Os bosques são belos, sombrios, fundos. Mas há muitas milhas a andar e muitas promessas a guardar antes de poder dormir. Sim, antes de poder dormir."Li vagarosamente. Porque cada poema tem um andamento que lhe é próprio. Como na música. Se o primeiro movimento da "Sonata ao Luar", de Beethoven, que todos já ouviram e desejam ouvir de novo, "adagio sostenuto", fosse tocado —exatamente as mesmas notas!— como "presto", rapidamente a sua beleza se iria. Ficaria ridículo. Porque o "presto" é incompatível com aquilo que o primeiro movimento está dizendo. O tempo de uma peça musical pertence à sua própria essência.Já sugeri que os escritores deveriam imitar os compositores, que, como medida protetora da beleza, colocam, ao início de uma peça, uma informação sobre o tempo em que ela deve ser tocada: grave, andante, "vivace", "maestoso", alegro. Cada texto literário tem também o seu próprio tempo.Há textos que devem ser lidos ao ritmo de uma criança pulando corda e dando risadas. Como o poema "Leilão de Jardim", de Cecília Meireles: "Quem me compra um jardim com flores? Borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos?". O poema inteiro é marcado por essa alegria infantil, saltitante. Quando se passa para a sua "Elegia", escrita para a sua avó morta, o clima é outro. Há uma tristeza profunda. Há de se ler lentamente, com sofrimento: "Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos. Tive medo de a enxugar: para não saberes que tinha caído".Li vagarosamente. O poema pede para ser lido vagarosamente. Terminada a leitura, não me atrevi a dizer nada. É preciso que haja silêncio. A música só existe sobre um fundo de silêncio. É no silêncio que a beleza coloca os seus ovos. É no silêncio que as palavras são chocadas. É no silêncio que se ouve aquela outra voz mencionada por Fernando Pessoa, voz habitante dos interstícios das palavras do poeta.(Por isso fico profundamente irritado quando alguém fala enquanto a música é tocada. É como se estivesse a ver uma partida de futebol enquanto faz amor...)Passados alguns momentos de silêncio (como o silêncio que existe entre os dois movimentos de uma sonata), pus-me a ler o mesmo poema de novo, com a mesma música. E aí, então, no silêncio que se seguiu à segunda leitura, ouvi um soluço no fundo da sala. Uma jovem chorava. Jamais me passaria pela cabeça que ela estivesse chorando por causa do poema. Embora ele me comova muito, minha comoção nunca chegou ao choro. Pensei que se tratasse de um sofrimento de sua vida privada. Diante de um soluço, tudo pára. Agora, o que importava não era o poema, era aquele soluço."O que aconteceu?", perguntei. "Não sei, professor. Esse poema me deu uma tristeza imensa." Eu quis entender: "Mas o que, no poema, lhe deu tristeza?". "Não sei, professor. Só sei que esse poema me faz chorar..." Lembrei-me de Fernando Pessoa: "E a melodia que não havia, se agora a lembro, faz-me chorar". Grande mistério, esse: o que não há e que provoca o choro.Como disse Paul Valéry, vivemos pelo poder das coisas que não existem. Por isso, os deuses são tão poderosos... (Essa jovem, que assim me marcou de forma inesquecível, pouco tempo depois morreu num desastre de carro. Espero que ela, no outro mundo, tenha visitado os bosques "belos, sombrios e fundos" de Robert Frost.)Houve beleza e mistério porque eu não me meti a interpretar o poema. E, no entanto, a interpretação de textos parece ser uma das obsessões dos programas escolares. Se o meu propósito fosse interpretar o poema de Frost, para aproveitar o tempo, eu o teria lido um pouco mais depressa, teria desprezado o silêncio e não teria repetido a leitura.Essas coisas nada têm a ver com a interpretação. A interpretação acontece a partir daquilo que está escrito —se devagar ou depressa, não importa. Minha primeira pergunta teria sido: "O que é que Robert Frost queria dizer?".Toda interpretação começa com essa pergunta. É a pergunta que surge numa zona de obscuridade: há sombras no texto. O intérprete é um ser luminoso. Não suporta sombras. Ele traz suas lanternas, suas idéias claras e distintas, e trata de iluminar os bosques sombrios... Não percebe que, ao tentar iluminar os bosques, dele fogem as criaturas encantadas que habitam as sombras. Esquecem-se do que disse Gaston Bachelard: "Parece que existem em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxuleante...". O inconsciente é um bosque sombrio...
RUBEM ALVES - colunista da Folha de S.Paulo

Prova Brasil 2009

Atenção pessoal a Prova Brasil acontecerá de 18 a 30 de outubro de 2009.

Dica: Você pode rever as questões de Língua Portuguesa do ano de 2007,para a 8ª série ou nono ano do Ensino fundamental para começar a se preparar. Agora que as férias foram prorrogadas aproveite para ler bons livros e vá se preparando para a Prova Brasil.

A Prova Brasil vai avaliar o que você aprendeu ao longo do Ensino Fundamental e você não vai querer fazer feio não é mesmo?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

REVISTA NOVA ESCOLA

Mídias CONTEÚDO RETIRADO DA REVISTA NOVA ESCOLA
Plano de Aula Ensino Médio
Avalie com os estudantes a credibilidade dos sites de busca
Bases Legais
Linguagens e Códigos
Conteúdo
Conceito - tipos - tecnologia
Objetivos
Instruir os alunos a realizarem pesquisas mais eficientes e confiáveis
Conteúdo relacionado
Reportagem da Veja:
• A guerra dos buscadores
Introdução
Livre-se do primeiro spam quem nunca consultou um site de busca à procura de um assunto qualquer. Noticiário político, previsão do tempo, os últimos resultados do futebol e toda sorte de dados e informações para complementar um trabalho escolar são oferecidos indiscriminadamente na rede. Essa gama virtualmente infinita de opções está à disposição dos usuários a um clique do mouse. De olho nesse filão de mercado, que é uma das principais portas de entrada para o mundo virtual, a todo-poderosa Microsoft e os popularíssimos buscadores Google e Yahoo! muniram-se de uma artilharia pesada uns contra os outros para atrair a fidelidade dos internautas.

VEJA informa que nessa guerra estão sendo gastos milhões de dólares em desenvolvimento tecnológico e novas formas de interação entre conteúdo e publicidade. O objetivo comum é liderar a preferência de bilhões de pessoas ao redor do planeta. Como “googar” é um hábito que já faz parte do cotidiano dos adolescentes, você pode usar a reportagem para fundamentar vários debates. Na opinião da turma, os buscadores resolveram o problema de achar o que os estudantes querem saber? E agora, a grande dificuldade é saber o que eles querem achar?

Reserve um horário na sala de informática para explorar os sites de busca citados na reportagem. Faça cópias dos dois quadros informativos deste roteiro e distribua para a classe.

Proponha que os jovens puxem pela memória e relatem experiências com buscadores na internet. Que temas eles costumam abordar com mais freqüência? Trata-se de pesquisas escolares ou mera curiosidade sobre esses assuntos? Os resultados encontrados foram considerados satisfatórios? Anote as respostas no quadro.

Promova a leitura da revista e oriente discussões com base em alguns trechos. VEJA define os buscadores como os grandes ordenadores do caos da web. Retome as opiniões lançadas no tópico anterior e lembre que se alguém procura pela expressão “São Paulo”, por exemplo, pode encontrar resultados que remetem à maior cidade do Brasil, ao santo católico ou mesmo ao clube de futebol paulistano. Cite outros exemplos e pergunte quem tem idéia de como era a vida de um pesquisador antes do surgimento dos sites de busca. Lembre que há pouco menos de dez anos obter certos tipos de informação podia ser um processo caro e difícil. As pessoas precisavam comprar jornais e revistas, dar telefonemas, fazer muitas perguntas, visitar bibliotecas, ler e selecionar vários textos para levar a cabo uma investigação mais profunda. Ressalte que o surgimento de ferramentas como o Google e o Yahoo! – e agora do buscador da Microsoft – gerou um tremendo impacto comportamental. Nós podemos dizer que esses sites são versões eletrônicas de um bibliotecário?

Ouça os comentários e explore as dicas listadas no quadro acima. Faça analogias entre as técnicas de pesquisa no papel e na tela de computador. Os alunos já se sentiram perdidos em meio a pilhas de livros quando buscavam subsídios para um trabalho? Como a resposta provavelmente será positiva, pergunte a quem eles pediram ajuda para resolver o problema. E no caso dos buscadores, o que pode funcionar como um “filtro” confiável? Explique que são as obras de referências e as opiniões de especialistas renomados, impreterivelmente, que dão respaldo aos dados que estão na internet. Lance uma questão: por que, mesmo com o manancial de informações digitais, continuamos a colecionar livros, revistas e enciclopédias? O texto do quadro abaixo pode incrementar a reflexão.

Fale sobre a corrida, a exploração comercial e a tentativa das três empresas mencionadas por VEJA de adequar cada vez mais as pesquisas ao perfil dos usuários. Em que sentido isso dá margem para uma maior oferta de informações ou restringe a privacidade das pessoas? Será que no futuro haverá a crença de que uma coisa só existe na vida real se ela for localizada pelos sites de busca?

Atividades
Divida os jovens em pequenos grupos e oriente a pesquisa de alguns assuntos. Peça que escolham ícones de determinadas áreas (saúde, política, religião, cultura, educação, esporte, comportamento, ciências, tecnologia, celebridades etc.) e verifiquem quantas vezes eles são citados em cada um dos três buscadores. Isso pode dar uma idéia dos interesses e da motivação dos internautas da classe.

De posse dos exemplos escolhidos, sugira que os alunos imaginem o caminho percorrido pelos sites – com base no quadro “Para Cair na Teia”(presente na reportagem de VEJA). Convide o professor de Matemática a explicar o conceito de algoritmo, a equação que rege a seleção das páginas pelos buscadores.
Buscadores: como explorar melhor
• Use mais de uma palavra para fazer a busca;
• Recorra ao sinal de menos para eliminar palavras que possam trazer sites com assuntos homônimos;
• Escreva tudo entre aspas se quiser achar uma frase exata;
• Empregue o * se não quiser especificar um termo no meio
de uma frase, como em “universo tem * anos”;
• Use a “pesquisa avançada” para restringir a busca por língua, data, site ou tipo de arquivo;
• Formule frases em forma de resposta. Em vez de perguntar “o que é um buscador”, escreva “um buscador é”.


Para saber mais
O que foi a Enciclopédia
A era do Iluminismo (1700-1800) também teve uma espécie de buscador. O espírito otimista da época – que também é chamada de Idade da Razão – promoveu a crença de que, com tempo e estudo, seria possível conhecer absolutamente tudo. O resultado disso foi a elaboração da Enciclopédia, uma obra em vários volumes editada pelos franceses Denis Diderot, Louis de Jaucourt e Jean le Rond d’Alembert e endossada por intelectuais como Jean-Jacques Rousseau e Voltaire. Vendida na França entre 1751 e 1772, essa publicação massiva pretendia reunir e apresentar todo o conhecimento até então acumulado nas áreas da ciência, da tecnologia e da história. Chamada de “o livro dos livros”, ela inspirou a elaboração de compêndios como a Enciclopédia Britânica – que hoje existe em versão online –, lançada originalmente em três volumes e 2.659 páginas, e inaugurou uma cultura que se espalhou pelo mundo. Segundo a Associação Brasileira de Difusão do Livro, o país já chegou a ter 100.000 vendedores de enciclopédias trabalhando no sistema porta a porta. Com o advento da internet, esse número foi reduzido para 30.000 profissionais. Eles fazem o conhecimento enciclopédico chegar aos rincões mais isolados.

Consultoria Equipe de VEJA NA SALA DE AULA

Pensar..pensar..

Quem diria que um homem que viveu há mais de 800 anos viesse a ser referência fundamental para todos aqueles que procuram um novo acordo com a natureza e que sonham com uma confraternização universal? Este é Francisco de Assis (+1226). Nele encontramos valores que perdemos como o encantamento face ao esplendor da naturezaabraça enternecido.
Francisco realizou uma síntese feliz entre a ecologia exterior (meio ambiente) e a ecologia interior (pacificação interior) a ponto de se transformar no arquétipo de um humanismo terno e fraterno, capaz de acolher todas as diferenças. Como asseverou Hermann Hesse: "Francisco casou em seu coração o céu com a terra e inflamou com a brasa da vida eterna nosso mundo terreno e mortal". A humanidade pode se orgulhar de ter produzido semelhante figura histórica e universal. Ele é o novo, nós somos o velho.

O fascínio que exerceu desde seu tempo até os dias de hoje se deve ao resgate que fez dos direitos do coração, à centralidade que conferiu ao sentimento e à ternura que introduziu nas relações humanas e cósmicas. Não sem razão, em seus escritos a palavra "coração" ocorre 42 vezes sobre uma de "inteligência", "amor" 23 vezes sobre 12 de "verdade", "misericórdia" 26 vezes sobre uma de "intelecto". Era o "irmão-sempre-alegre" como o alcunhavam seus confrades. Por esta razão, deixa para trás o cristianismo severo dos penitentes do deserto, o cristianismo litúrgico monacal, o cristianismo hierático e formal dos palácios pontifícios e das cúrias clericais, o cristianismo sofisticado da cultura livresca da teologia escolástica. Nele emerge um cristianismo de jovialidade e canto, de paixão e dança, de coração e poesia. Ele preservou a inocência como claridade infantil na idade adulta que devolve frescor, pureza e encantamento à penosa existência nesta terra. Nele as pessoas não comparecem como "filhos e filhas da necessidade, mas como filhos e filhas da alegria" (G. Bachelard). Aqui se encontra a relevância inegável do modo de ser do Poverello de Assis para o espírito ecológico de nosso tempo, carente de encantamento e de magia.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

LER ...LER


" Os professores precisam contar histórias para ensinar as matérias com o tempero da alegria e, às vezes, das lágrimas". (Augusto Cury)

LER É UM PRAZER

" Os professores precisam contar histórias para ensinar as matérias com o tempero da alegria e, às vezes, das lágrimas". (Augusto Cury)

LEITORES PARA SEMPRE

Quando conseguimos semear o gosto e o prazer da leitura em nossos alunos é para sempre...O meu PROJETO LEITORES PARA SEMPRE tem esse objetivo...de forma natural, sem cobranças o aluno vai aprendendo a escolher suas leituras, ler pelo prazer de ler...com direito a trocar de livro quantas vezes quiser..

LEITURA


A Cabana, do autor William P. Young é um dos mais lidos de 2009 até agora.


Segundo Michael W. Smith
Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.
O livro A Cabana, que foi publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, revelou-se um desses livros que, por meio da indicação dos leitores, se torna um sucesso de público: já são quase dois milhões de exemplares vendidos.
Resumo do livro
Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.

Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
O livro A Cabana levanta um questionamento: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

domingo, 26 de julho de 2009

FÉRIAS ABAIXO DE ZERO


Pensar..pensar..

É preciso saber ser flexível quando o vento muda, senão a gente pode partir ao meio como um galho seco...foi esse pensamento que me motivou a começar o curso de especialização TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM EDUCAÇÃO...o que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor. Todos os dias precisamos ser melhores do que já fomos. Todos os dias devemos fazer mais e fazer a diferença...Estou construindo esse blog e está sendo um desafio que tenho certeza vai dar um novo colorido as minhas aulas..vou construí-lo a cada dia..afinal ser uma professora blogueira é uma novidade para mim.. Esse espaço está em construção. Sua sugestão será bem-vinda..